Aos Pés Do Mestre - Audie G. Lewis Seleção do melhor de C. H. Spurgeon
4 de Janeiro – A nossa importância para Deus
“Quando vejo
os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o
homem mortal, para que te lembres dele? E o filho do homem, para que o
visites?” (Salmos 8:3-4)
Eleva agora os teus olhos
para os céus e conta as estrelas. Escuta o astrônomo quando ele te diz que aqueles pequenos pontos de luz são mundos poderosos, alguns deles infinitamente
superiores a este nosso mundo, e que no céu brilham milhões e milhões de mundos
tão brilhantes, e que talvez todos esses milhões que podemos ver são apenas
como um cantinho, um pequeno monte de areia dos mundos que Deus fez, enquanto
em todo o espaço sem limites, pode haver longas léguas de mundos, se é que
posso usar a expressão, inumeráveis como as areias que circundam a praia do
grande e poderoso oceano. E agora, um homem num mundo tão pequeno! Mas um
homem em milhares de mundos, um homem no universo que insignificante! E nisto
consiste o amor, que Deus amasse tão insignificante criatura. Porque o que é
Deus, em comparação com os mundos, o seu número, e a sua provável extensão no
espaço? Deus é infinitamente maior do que todas as ideias que sugerimos com
semelhantes comparações. O Deus mesmo é maior do que todo o espaço. Nenhum
conceito de grandeza que jamais tenha cruzado a mente das faculdades mais
amplas nos permitiria apreender a grandeza de Deus como Ele realmente é. No
entanto, este grande e glorioso Ser, que enche todas as coisas e que sustenta
todas as coisas pela infinidade do Seu poder, condescende em fixar a Sua atenção em nós, não a Sua piedade, tem isto em conta, não os Seus pensamentos,
mas o próprio amor da Sua alma, que é a essência de Si mesmo, pois Ele é o
amor. “Nisto consiste o amor!”