Um dia de cada vez - William MacDonald
6 de janeiro
“Porque eu
sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum...” (Romanos 7:18)
Se um jovem crente
aprender esta lição no começo da sua vida cristã, evitará depois um mundo de
problemas. A Bíblia ensina-nos que NÃO HÁ NADA DE BOM na nossa natureza velha,
má e não regenerada. Esta não melhora rigorosamente nada quando nos convertemos.
Tampouco muda depois de muitos anos de vida cristã consistente. De fato, Deus
não está tratando de melhorá-la. Condenou-a à morte na Cruz e deseja que a
mantenhamos nessa condição.
Se, na verdade, creio
isto, me libertará de uma busca inútil. Não procurarei algo bom onde Deus já
tem dito que não existe. Me libertará da decepção de não encontrar nada bom no
meu interior, sabendo, em primeiro lugar, que não o há.
Me libertará da
introspecção. Devo começar com a premissa de que no “eu” não há vitória. De fato,
ocupar-me de mim mesmo é um presságio de derrota.
Me guardará do engano
de conselhos psicológicos e psiquiátricos que enfocam tudo no “eu”. Semelhantes
“terapias” somente agravam o problema em vez de o resolver.
Me ensinará a
ocupar-me no Senhor Jesus. Robert Murray McCheyne dizia, “por cada vez que
olhas para o ‘eu’, olha dez vezes para Cristo.” Este é um bom equilíbrio!
Alguém disse que até um “eu” santificado é um pobre substituto para um Cristo
glorificado. E um hino diz: “Quão doce é fugir do eu e refugiar-se no
Salvador”.
É muito comum, na
pregação moderna e nos livros cristãos recentes, levar-se as pessoas a uma
bebedeira introspectiva, ocupando-as com os seus temperamentos, as suas
próprias imagens, os seus temores e inibições. O movimento, na sua totalidade,
é uma trágica perda de equilíbrio e deixa atrás de si uma esteira de escombros
humanos.
“Sou demasiado mau
para ser digno de pensar em mim mesmo; o que desejo é esquecer-me de mim e
olhar para Deus, o qual é que é digno de todos os meus pensamentos.”